segunda-feira, 16 de maio de 2011

O uso do Facebook como estratégia de marketing digital para as empresas

Prezados amigos,

Pesquisa recente da ComScore revelou que a quantidade de usuários do Facebook no Brasil chegou a 19 milhões de pessoas em março, número três vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Nos EUA, pesquisa da empresa Edison Research aponta que 51% dos cidadãos americanos com mais de 12 anos já têm perfis no Facebook.

Para as empresas, este crescimento do Facebook significa um impacto semelhante ao provocado pelo Google pouco mais de uma década atrás. Ou seja, a criação de um revolucionário modelo de publicidade online que trará oportunidades para empresas dos mais diversos portes e segmentos.

Os especialistas apontam três boas razões para acreditar que o Facebook tem condições de se tornar uma nova plataforma de negócios na Internet, rivalizando com o Google:

  1. Pela grande escala mundial de usuários, que cresce a um ritmo acelerado;
  2. Por se mostrar bastante lucrativo e, portanto, sustentável (o site levantou US$ 1,9 bilhão em 2010, enquanto o faturamento do badalado Twitter não passou de US$ 45 milhões);
  3. E por, a cada dia, vir se aprimorando como plataforma de mídia, marketing e negócios.
    Ao contrário de outras redes como o Orkut, desde o início a proposta do Facebook foi mais “amigável” para que as empresas se relacionassem com os participantes de forma natural, sem grandes apelações comerciais e de propaganda.

    O que a equipe de desenvolvimento do Facebook vem fazendo é aperfeiçoar o acesso e as formas de interação. E, pelo que mostra o crescimento da plataforma no mundo corporativo, marcar presença no Facebook certamente parece ser um bom negócio.

    Algumas das vantagens mais evidentes são:

    • Estar presente na rede social que mais cresce no mundo e que conta atualmente com 600 milhões de usuários
    • Atuar em uma rede social como uma “pessoa jurídica” e não disfarçada de “pessoa física” como em outras redes, conferindo mais naturalidade e transparência ao diálogo
    • Disponibilizar diversos aplicativos e games, que podem ser incorporados à página como forma de interação com os visitantes. Estima-se que hoje nada menos do que 2,5 milhões de desenvolvedores criem aplicativos para a rede
    • Integrar de forma mais natural, dentro da página, outras mídias sociais complementares, como o YouTube, Flickr, Twitter e blogs, facilitando o acesso dos “fãs” a estes conteúdos e aumentando a interatividade
    • Disseminar mensagens virais, por meio dos comentários.

    Nos EUA já existem companhias que estão abandonando seus sites institucionais para se concentrar em fan pages.

    Portanto, fortalecer a presença no Facebook deve ser encarado como mais um passo da empresa em sua estratégia de marketing digital. Assim como outras ações nas redes sociais, os resultados nesse tipo de empreendimento devem ser pautados pelo conhecimento do público-alvo, definição clara dos objetivos, planejamento, definição de uma estratégia própria e monitoramento dos resultados.

    Pelas características da rede, o Facebook tem se colocado como um ambiente perfeito para disseminar rapidamente novidades relacionadas a lançamentos, campanhas de engajamento e para relacionamento direto com o público.

    Este post foi basedo em reportagem publicada no site UOL, por Silvio Tanabe, em 04 de maio de 2011, denominada "O Facebook marketing está apenas começando". A reportagem, na íntegra, está em http://webinsider.uol.com.br/2011/05/04/o-facebook-marketing-esta-apenas-comecando/.
    Entretanto, sites institucionais continuam sendo muito importantes, principalmente no Brasil. Embora não tenham a fluidez das redes sociais, continuam sendo a principal referência de uma empresa na Internet, transmitindo credibilidade justamente por sua “solidez”. Por esse motivo, especialistas acreditam que os sites ainda vão ter vida longa, embora devam sem dúvida passar por uma evolução até serem totalmente incorporados ao ambiente social da web.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Internet é a principal fonte de informação para executivos

Prezados amigos,

Acaba de sair uma pesquisa, denominada  "Impacto das Mídias" (realizada pelo Instituto Máquina de Notícias), que mostra a Internet como a principal fonte diaria de informação utilizada por executivos, superando os jornais impressos. 

Nos últimos 2 anos, a credibilidade da Internet (destacando-se os sites de notícias e blogs) tem crescido bastante perante os responsáveis pela tomada de decisões nas organizações, demonstrando seu amadurecimento não só como veículo de comunicação, mas principalmente como fonte de informação para negócios.

Segundo a pesquisa, 81,2% dos executivos acompanham diariamente o noticiário em sites, bem como em blogs e agências de notícias. Este índice de frequência é o mais alto entre todos os meios de comunicação, que incluem jornais, revistas, TV, rádio e mídias socais em geral.

Além da Internet, 60% dos executivos citaram os diários impressos e 52% os canais de TV como principais fontes de informação diária.

Os entrevistados também confiam mais naquilo que leem e veem na Internet. Numa escala de um a cinco, os sites, blogs e agências receberam nota 3,2 no quesito credibilidade. A avaliação foi superior à pontuação obtida em pesquisa realizada em 2008 pelo mesmo instituto, quando os meios digitais receberam nota 3,0 em índice de confiança.

Com relação aos dispositivos utilizados para acesso às informações, os notebooks já superam a TV e os computadores de mesa como a forma mais utilizada de acesso a informações por este público.

Leiam a reportagem completa em:

Abraços a todos!

sábado, 7 de maio de 2011

Preço dos combustíveis subiu 6 vezes mais que a inflação

Amigos,
Reportagem publicada no site iG (http://economia.ig.com.br), em 06 de maio de 2011, mostra como os preços dos combustíveis subiram nos últimos meses, sendo um dos principais responsáveis pelo impacto na inflação brasileira em 2011.

O "interessante" é que, depois do enorme aumento, o governo afirma que "os preços não aumentarão mais"!! Agora??

Leiam a reportagem abaixo, e no final, utilize o simulador para saber se, na sua cidade, ou no posto onde costuma abastecer seu carro, vale mais a pena utilizar gasolina ou etanol. Muito interessante!

Bom final de semana a todos!


Preço dos combustíveis sobe até seis vezes mais que inflação

Governo garante que preços não subirão mais; etanol ficou 39,2% mais caro nos últimos 12 meses, enquanto inflação subiu 6,51%

Fonte: Klinger Portella, iG São Paulo - 06/05/2011 16:14

Um dos grandes vilões da inflação no País atualmente, o preço dos combustíveis enfrenta trajetória de forte alta nos últimos meses, por conta de um descasamento entre oferta e demanda e de problemas climáticos. Em um ano, os motoristas viram os preços saltarem praticamente 40% nos postos de combustível do País, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Nesta sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o preço dos combustíveis não vai subir e, já a partir de próxima semana deve começar a cair. “Posso garantir”, afirmou Lobão, depois de reunião de mais de três horas sobre o tema com a presidente da República, Dilma Rousseff.

Apesar da declaração do ministro, o que se nota, na análise dos números, é que o preço dos combustíveis já subiu. Na média nacional, os preços do litro de etanol saltaram de R$ 1,684 em abril do ano passado para R$ 2,345 em igual mês de 2011, uma alta de 39,2%.

O resultado é bastante superior à inflação acumulada no período. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou os doze meses encerrados em abril com alta de 6,51%.

O mesmo movimento de alta foi observado nos preços da gasolina (de R$ 2,557 para R$ 2,825). O Gás Natural Veicular (GNV) e o diesel tiveram variações menores, embora os preços também tenham subido no mesmo período.

Quando observado o comportamento dos preços em 2011, a situação não é diferente. O etanol teve inflação de 26% entre janeiro e abril, com preços saltando de R$ 1,860 para R$ 2,345 na média nacional. A gasolina, por sua vez, ficou 8,36% mais cara neste ano, com os preços saindo de R$ 2,607 em janeiro para R$ 2,825 em abril, segundo a ANP.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Termômetro Econômico - Abril de 2011

Em abril, verificou-se que a inflação no Brasil voltou com força, apesar de todos os “esforços” do governo em tentar deter o processo de aceleração. Críticas de diversos analistas e entidades do mercado foram emitidas com relação à falta de autonomia do Banco Central em ser mais rigoroso no combate à inflação (em outras palavras, aumentando de forma mais consistente a taxa de juros) e à interferência “maléfica” do Ministro Mantega na condução da política monetária, a qual deveria ser de competência exclusiva do Banco Central. O Real deve continuar valorizado frente ao Dólar, podendo fechar o ano em R$ 1,50.
  • IPCA de abril fica em 0,77%: Índice que mede a inflação oficial brasileira foi de 0,77% no 4º mês do ano, ante 0,79% verificado em março. Com isso, o IPCA acumula alta de 3,23% em 2011, acima da taxa de 2,65% verificada no mesmo período do ano passado. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA situa-se em 6,51%, ultrapassando o teto máximo estipulado pelo governo para a inflação brasileira. O grupo Transportes foi o que mais influenciou a inflação de abril, seguido por Alimentos e Bebidas, Habitação e Saúde e Cuidados Pessoais. O último Boletim Focus de abril, divulgado pelo Banco Central, apresentou projeção de 6,37% para a inflação em 2011, ante 6,02% anunciado no início do mês. Portanto, como vem sendo apontado neste boletim há alguns meses, as medidas do governo para controlar a inflação, denominadas “medidas macroprundencias”, não têm surtido o efeito desejado. Mesmo a contragosto do Ministro da Fazenda Guido Mantega, a solução para o momento deveria ser trabalhar com o mecanismo da política monetária de aumento da taxa de juros, como foi feito no Governo Lula, pelo então Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O mais importante, neste momento, é conter a expectativa de retorno da inflação por parte dos agentes econômicos (empresas e pessoas), pois o que se observa, neste momento, é uma lenta mas gradual volta da espiral inflacionária, alimentada pelas expectativas futuras de que a inflação continuará se acelerando. Em outras palavras, a volta da indexação automática de preços parece querer voltar à tona, depois de 16 anos sendo controlada via Plano Real.
  • IGP-M desacelera para 0,45% em abril: O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a chamada “inflação do aluguel”, desacelerou em abril, fechando o mês em 0,45%, ante 0,62% verificado em março. No ano, o IGP-M acumula alta de 2,89%, e nos últimos 12 meses, 10,59%. A última projeção do Banco Central, em seu último Boletim Focus de abril, aponta o IGP-M encerrando 2011 em 6,90%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), no mês passado houve desaceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiram, puxado pelos grupos Transporte (influenciado pela gasolina e álcool combustível), Alimentação (influenciado pela carne bovina) e pelo custo da mão de obra. Verifica-se, portanto, o mecanismo de repasse de aumento dos preços para a ponta do processo, ou seja, para os consumidores.
  • COPOM eleva a taxa SELIC para 12,00% ao ano: Na última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), realizada em abril, a taxa SELIC foi elevada em 0,25 ponto percentual, chegando em 12,00% ao ano. Entretanto, dois membros votantes do COPOM indicaram a necessidade de um aumento maior, de 0,50 p.p., sendo esta a expectativa de alguns analistas do mercado. Os dois integrantes que defenderam uma alta maior da SELIC entendiam que a manutenção do ritmo de alta – nas duas reuniões anteriores em 2011 a elevação da SELIC havia sido de 0,50 p.p. – mitigaria os riscos de que as pressões inflacionárias se transmitissem para o cenário prospectivo, fato que vinha sendo alertado também em outras edições deste boletim. Mas se a decisão de elevar a SELIC em 0,25 p.p. não foi unanimidade entre os membros do COPOM, em pelo menos uma coisa todos concordaram: a partir desta reunião de abril, o ajuste da taxa de juros no Brasil deverá ser mais prolongado do que o previsto inicialmente. Na Ata do encontro, divulgada uma semana após a decisão, o COPOM afirmou que, de forma unânime, os membros entendem que, “diante das incertezas quanto ao grau de persistência das pressões inflacionárias recentes, e da complexidade que envolve hoje o ambiente internacional, o ajuste total da taxa básica de juros deve ser, a partir desta reunião, suficientemente prolongado”. O COPOM volta a se reunir no próximo dia 7 de junho para definir os novos rumos da SELIC. Entre os analistas de mercado a avaliação é de que o Banco Central deve elevar a taxa em, pelo menos, mais 0,25 ponto.
  • Analistas criticam interferência “exagerada” do Ministro Mantega nas medidas de controle da inflação: Para os críticos da atual política econômica, há uma interferência excessiva do Ministro da Fazenda nas medidas de controle da inflação. Segundo o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, “o Banco Central precisa ter autonomia operacional. Dentro do contexto do regime de metas de inflação, a política monetária tem de ser falada pelo Banco Central, sem ruídos de outros órgãos do governo”. E cobrou um alinhamento de objetivos entre Banco Central e Fazenda. “Não adianta o BC querer controlar a inflação, se a Fazenda não acredita nesse objetivo”. Corroborando com o que já foi alertado em outras edições deste boletim, Loyola afirmou que os ruídos provocados pelos órgãos do governo descredenciam o Banco Central diante do mercado. Também nessa linha, o professor da PUC-RJ e economista da Opus Gestão de Recursos, José Márcio Camargo, afirmou que o Banco Central precisa deter a deterioração das expectativas de inflação, que estão altas “por conta dos ruídos da execução da política monetária”.
  • Banco Central mantém estimativa para o PIB 2011: De acordo com o último Boletim Focus de abril, o Banco Central manteve a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 4,0% para 2011, pela 5ª semana consecutiva. Vale a pena acompanhar as próximas projeções, pois com a necessidade do governo controlar a inflação, a expectativa é que haja uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira, podendo provocar uma revisão para baixo dessas expectativas.
  • Real valorizado fica abaixo de R$ 1,60: O Dólar fechou abril em R$ 1,5730, ante R$ 1,6279 verificado em março. Já o Euro fechou o mês a R$ 2,3326, ante R$ 2,3116 em março. Especificamente com relação ao Dólar, a previsão do Banco Central para 2011 foi reduzida para uma taxa de câmbio de R$ 1,62, conforme o último boletim Focus de abril. Em março, a previsão era da taxa de câmbio fechar o ano em R$ 1,70. Confirma-se, portanto, que as medidas até agora adotadas pelo governo não têm evitado a valorização do Real frente ao Dólar, e já admite-se que a taxa feche o ano mais próxima de R$ 1,50 do que R$ 1,60.